O voto é a representação mais concreta e prática da participação popular em um sistema democrático. É um direito cívico e, ao mesmo tempo, um dever de cada cidadão com a sociedade.
Neste domingo, 02 de outubro, milhares de brasileiros vão às urnas para eleger representantes para os poderes Executivo e Legislativo, nas esferas estadual e federal. Esse é o momento para analisar o passado e indicar quais caminhos queremos para o futuro. Mas o ato de apertar o botão “Confirma” na urna eletrônica representa apenas uma pequena parcela do papel de cada cidadão e cidadã brasileira no processo eleitoral democrático.
Mesmo antes da votação, a eleição de 2022 já entrou para a história do Brasil. São muitos fatores que fazem do pleito um momento único: forte polarização política, inúmeros problemas sociais acentuados pela pandemia de Covid-19, desinformação, preocupação com a segurança de dados, números recordes de eleitores e pesquisas eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Por estes e outros inúmeros motivos, o voto consciente e responsável é vital.
Enquanto cidadãos e profissionais da Administração, é nosso dever estudar e refletir sobre quais práticas da gestão pública serão fundamentais para o projeto de nação que sonhamos. Além disso, não podemos deixar de acompanhar os futuros representantes eleitos, exercendo a democracia diariamente e cobrando valores que tanto reforçamos dentro da carreira da Administração: ética, transparência, respeito e profissionalismo.
Ao Conselho Federal de Administração e aos conselhos regionais, incluindo o do Paraná, cabe a função de fortalecer, junto aos gestores públicos eleitos, a relevância de adotar boas práticas e respeitar os princípios da Administração pública, bem como propor políticas públicas e contribuir para a fiscalização do poder público. É por meio de ferramentas como o Índice de Governança Municipal (IGM-CFA) e com o constante diálogo com representantes do poder Executivo que o Sistema CFA/CRAs coloca essa função em prática.