O líder tem papel fundamental para ajudar a organização a superar desafios em tempos de incerteza
Você conhece o Starbucks? Bom, se ainda não conhece, certamente já ouviu falar da famosa rede americana de café. O cliente chega, pede a bebida e recebe o produto em uma embalagem personalizada com seu nome. Sem investir em publicidade tradicional, a multinacional tornou-se uma das marcas mais influentes do mundo.
Com o propósito de criar experiência e conexão com cada cliente, na Starbucks o funcionário está em primeiro lugar. Durante um evento, o diretor da empresa no Brasil comentou “no Starbucks, os funcionários são chamados de parceiros porque é realmente isso o que eles são”.
Mas não é só isso. O segredo do sucesso da multinacional está na liderança. No livro, Liderando ao estilo Starbucks, o autor Joseph A. Michelli mostra que os líderes da Starbucks buscam engajar e inspirar todos os parceiros e que essa postura é fundamental em momentos de crise ou queda de resultados.
O case da empresa é um clássico e, em tempos de pandemia, serve para inspirar gestores. Para a administradora e CEO da Ferragens Pinheiro, Janine Brito, em qualquer tempo, especialmente em grande instabilidade, espera-se que um líder indique o caminho certo a seguir. “Ele deve ter o comando e seu mandamento precisa ser encorajador, lúcido e muito esclarecido”, diz.
Para manter a equipe engaja em meio a crise, é preciso ser transparente. Janine explica que os líderes podem mostrar aos colaboradores como as coisas estão funcionamento, apontando “quais são os sinais de perigo e qual será a estratégia de combate para que a equipe alcance, unida, o resultado esperado.”.
Após a crise, a administradora acredita que a principal habilidade que os líderes terão que desenvolver é a inteligência emocional. “As pessoas estão muito abaladas no aspecto emocional e é nesta área que se curvarão aos grandes líderes da nova era”, afirma.
Do contrário, Janine aponta que a empresa, seja qual tamanho for, se não tiver uma liderança eficaz estará fadada à desordem e ao desequilíbrio. “A consequência é exatamente a falta de resultados positivos. Não havendo harmonia nas diretrizes advindas da liderança de uma empresa, não haverá sucesso possível”, finaliza a administradora.
Ana Graciele Gonçalves
Assessoria de Comunicação CFA